Durante anos, os influenciadores digitais dominaram o marketing nas redes sociais. Marcas investiram milhões para colocar os seus produtos nas mãos (e nos “feeds”) de pessoas com grandes audiências. Mas, uma nova atualização do TikTok pode estar a alterar esse paradigma: com a introdução da IA Symphony, surge uma nova forma de criação de conteúdo — e o papel do influenciador como o conhecemos pode estar prestes a mudar.
O que é a Symphony e como é que funciona?
Apresentada como parte da estratégia de expansão da IA generativa do TikTok, a Symphony é uma ferramenta de criação que permite gerar vídeos publicitários de forma automatizada — com roteiro, voz, imagem e até “personas” digitais geradas por IA.
Ou seja, uma marca pode agora criar um anúncio completo sem recorrer a um criador humano.
A Symphony vem acompanhada de outras soluções como o Symphony Digital Avatars, onde avatares personalizados (com base em pessoas reais ou criados do zero) podem ser utilizados para apresentar um produto. Para além disso, há o Symphony AI Dubbing, que traduz e faz dublagem de conteúdos para outros idiomas, quebrando barreiras linguísticas numa escala global.
O impacto para os influenciadores (e para as marcas)
A grande questão é: os influenciadores estão a tornar-se obsoletos?
A resposta é: não totalmente, mas o modelo está a evoluir.
Automação vs. autenticidade: embora a IA seja eficiente na produção rápida e escalável de conteúdo, a autenticidade humana ainda é um trunfo. Seguidores continuam a valorizar experiências reais e opiniões genuínas.
Micro e nanoinfluenciadores ganham mais força: num cenário onde a IA toma conta dos grandes volumes, criadores com nichos específicos e conexões mais profundas com a audiência tornam-se ainda mais relevantes.
O papel do influenciador transforma-se: mais do que mostrar produtos, o novo influenciador será um curador de conteúdo, um guia que ajuda a filtrar o excesso de informação automatizada.
E agora, para onde caminham as estratégias?
Esta novidade deve ser interpretada como um alerta para marcas que ainda dependem exclusivamente de grandes influenciadores ou não diversificam os seus canais de comunicação. A presença digital precisa ser construída com estratégia, propósito e versatilidade.
Ter acesso a ferramentas de IA não significa abandonar a componente humana. Pelo contrário: a integração entre conteúdo gerado por IA e experiências humanas autênticas pode ser o diferencial para campanhas mais eficazes.
O futuro do marketing nas redes sociais será híbrido: entre humanos e máquinas, entre dados e emoção. Na Webhouse, ajudamos empresas a compreender e aplicar as melhores estratégias para cada cenário, integrando inovação com autenticidade. Fale connosco e eleve a sua presença digital para o próximo nível.